Na hora de comprar um amplificador, é importante sempre pedir orientação ao vendedor sobre qual é a sua finalidade, objetivo e expectativa. Além disso, é importante que você conheça como funciona e quais são os principais aspectos de um amplificador.
Afinal, um vendedor em uma loja vai falar sobre todos eles e é melhor você saber sobre o que ele está falando, não é mesmo?
Neste artigo, falaremos sobre as principais partes de um amplificador, para que você conheça o produto que irá adquirir e sanar todas as dúvidas na hora da compra.
- O que é um amplificador?
- Conhecendo o amplificador de guitarra
- Que tipos de amplificador de guitarra existem?
O que é um amplificador?
Antes de tudo, lembre-se que a guitarra elétrica depende do amplificador para funcionar. E é por meio dele que a captação da vibração das cordas produz o maravilhoso som que você ouve.
Como essa vibração das cordas é transformada em sinal elétrico na guitarra, ele pode ser modificado e amplificado por equipamentos eletrônicos.
Ao contrário do violão, a guitarra elétrica não tem uma caixa de ressonância acústica. Ela é, ao contrário, uma peça sólida, cuja ressonância não basta para a propagação do seu som.
É aí que entra o amplificador, ele converte esse sinal elétrico, amplificando-o e convertendo-o em ondas acústicas. Até por causa disso, cada componente eletrônico ou característica estrutural da construção do amplificador dará características únicas ao timbre da guitarra.
Assim, muito mais do que para amplificar, o amplificador é uma parte importante da linguagem da guitarra elétrica.
Conhecendo o amplificador de guitarra
Um amplificador de guitarra é um equipamento mecânico que amplifica o sinal elétrico captado e transmitido pela guitarra em tempo real.
Basicamente isso acontece em três etapas: a pré-amplificação, que é a ampliação do sinal da guitarra até um volume em que ele possa ser manipulado e equalizado; a amplificação de potência, que ajusta o volume da guitarra; e finalmente a emissão do som por meio de um alto-falante.
Alguns dos principais aspectos a serem levados em consideração na escolha de um amplificador são o número de canais, a potência, os alto-falantes, o uso de válvulas e os efeitos embutidos.
Número de canais
Os amplificadores em geral possuem 1 ou 2 canais, sendo normalmente um canal “clean” e outro canal “drive” com overdrives e distorções.
Os canais clean são utilizados para se obter sons cristalinos e limpos, comumente utilizados em guitarras de jazz, pop, funk e soul. Já o canal drive é tipicamente utilizado em sons distorcidos do rock, blues e heavy metal.
Os canais de um amplificador possuem geralmente os controles de volume, ganho e equalização.
Potência
A potência do amplificador, medida em Watts (RMS ou PMPO), está diretamente relacionada à pressão sonora que o amplificador irá fornecer, ou seja, o seu volume em si.
Desta forma, amplificadores de até 5 a 10 W são ideais para estudo e para tocar em casa; amplificadores 30 a 60 W são geralmente utilizados para ensaios com banda, gravações e apresentações, casas de show e igrejas, enquanto amplificadores de 100 W podem ser utilizados para se tocar em grandes estádios!
Alto-falantes
Os alto falantes são os dispositivos responsáveis por emitir o som amplificado para o ambiente. Seu tamanho afeta a qualidade sonora, sendo as dimensões mais comuns 8”, 10” e 12” (polegadas) para amplificadores de guitarra.
Quanto maiores os alto-falantes, maiores as definições das frequências graves e o “peso” do som.
Alguns amplificadores possuem alto-falantes embutidos em sua estrutura, e estes são chamados de “combos”. Outros amplificadores, conhecidos como “cabeçotes” necessitam de ser ligados à gabinetes com alto-falantes externos.
Que tipos de amplificador de guitarra existem?
Existem, na verdade, características diversas e configurações variadas do que pode ser um amp de guitarra. Graças a isso, podemos pensar em categorias e subcategorias de amplificadores
A seguir, conversamos sobre alguns dos principais tipos de amps e das diferenças fundamentais entre eles. Se liga!
Transistorizados ou valvulados, qual é melhor
Poderíamos dizer, resumidamente, que há duas tecnologias que se contrapõem quando se fala em tipos de amplificadores, o transistor e a válvula.
Os valvulados vieram primeiro e reinaram por mais tempo. Graças a isso, a maioria dos sons clássicos de guitarra elétrica que você ouve nos álbuns saiu dessas belezuras.
As válvulas produzem um som mais “quente”, com mais harmônicos e dinâmicas que os transistorizados. No entanto, os amps valvulados são bem mais caros, pesados e consomem mais energia.
Mas os transistorizados também deram sua contribuição pro rock e pra música, especialmente da década de noventa pra cá.
Amplificador de guitarra híbrido: o melhor dos dois mundos
Existem também os amps do tipo híbrido, ou seja, aqueles que misturam válvulas com transistores no sistema eletrônico.
Geralmente, os modelos desse tipo mais baratos têm somente a etapa de pré-amplificação com válvulas. Já os mais profissionais privilegiam as válvulas no power, que é o que traz mais a característica sonora do som valvulado.
Cabeçote ou como, quem entrega o som mais encorpado?
Os amps têm na mesma caixa o amplificador e os falantes são chamados de combos. Já os do tipo cabeçote são somente amplificadores, sendo ligados em caixas de falantes separadas.
Via de regra, os combos são abertos na traseira, o que faz com que o som se propague tanto pela frente quanto por trás do gabinete. O que produz cancelamento de frequências na propagação do som.
Por isso, esse tipo de caixa produz um som mais soft, com menos pressão sonora. Em outras palavras, você raramente verá um músico de Jazz tocando em um stack com cabeçote e gabinete.
Bom, neste artigo, apresentamos alguns amplificadores de guitarras e para que eles servem. Aqui na Só Som, você pode encontrar o que há de melhor em amplificadores de guitarra.